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domingo, janeiro 29, 2006

Na vida nada é tão linear como parece. Uns pensam de uma forma, outros de outra. Uns sabem sentir mais, outros menos. Uns são mais parecidas connosco, e outros são completamente diferentes. E é nesta diversidade que encontramos as pessoas que nos são queridas, aqueles que amamos por serem como são. Foi nesta diversidade que te encontrei. Foi nesta diversidade que te chamei amigo e tantas vezes corri para os teus braços. Foi, é, e será sempre nesta diversidade que sei que te vou encontrar de braços abertos à minha espera. É nesta diversidade que percebo que a amizade é, de facto, a mais bela forma de amar alguém, e de ser amado. É nesta diversidade que te chamo amigo e aguardo, ansiosamente, a tua chegada, que conto os dias que faltam para te poder abraçar outra vez, para te dizer olhos nos olhos todas as palavras que partilhamos horas a fio através do telefone. É nesta diversidade que te peço que chegues rápido, mesmo sabendo que quanto mais rápido chegares mais rápida será a tua partida. É esta diversidade que é a vida e que são as pessoas que nos rodeiam que desejo voltar a ter-te por perto. E é nesta diversidade que me pedes calma e me dizes que talvez um dia esse momento chegue. É nesta diversidade que ambos sabemos que talvez isso nunca seja possível. Ainda assim, é nesta diversidade que espero por ti e conto os dias para voltar a ver-te. Vem depressa que eu estou cheia de saudades tuas!!!

terça-feira, janeiro 24, 2006

Por vezes temos de ser nós a colocar as coisas no seu devido lugar.
Não podemos ficar à espera que o tempo o faça.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

"You don't know me" 

“You give your hand to me
Then you say hello
I can hardly speak
My heart is beating so
And anyone can tell
You think you know me well
But you don't know me

No, you don't know the one
Who dreams of you at night
And longs to kiss your lips
And longs to hold you tight
Oh I'm just a friend
That's all I've ever been
'Cause you don't know me

I never knew
The art of making love
Though my heart aches
With love for you
Afraid and shy
I've let my chance to go by
The chance that you might
Love me, too

You give your hand to me
And then you say good-bye
I watch you walk away
Beside the lucky guy
You'll never never know
The one who loves you so
Well, you don't know me

You give your hand to me, baby
Then you say good-bye
I watch you walk away
Beside the lucky guy
No, no, you'll never ever know
The one who loves you so
Well, you don't know me”

(Michael Bublé)

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Recosto-me nas almofadas e fecho os olhos. Gosto de ficar assim, recostada na minha cama, com a música a tocar baixinho e uma luz fraquinha que deixa o quarto na penumbra e não permite que a escuridão se instale. Este ambiente de calma e serenidade ajuda-me a organizar ideias. Uma semana complicada, disse eu ontem à Inês, que esta iria ser. Nada do que deveria ter acontecido hoje aconteceu. Momentos adiados. Ainda que alguns deles só o tenham sido até amanhã.
De olhos fechados ordeno as ideias e planeio o resto da semana. Tenho mesmo de me organizar. Nada mais do que estava programado pode falhar. As reuniões de quarta e de quinta são importantes. Duas paixões. Numa delas o renascer de um sonho, de um projecto que ajudei a criar e que parecia, irremediavelmente, perdido. Perceber que, afinal, não estava assim tão perdido e que iria renascer das cinzas, como se de uma Fénix se tratasse, fez-me sorrir por dentro de alegria. As coisas acontecem mesmo quando menos se espera. E o renascer deste sonho é o presente surpresa pelo qual esperava há mais de dois anos. Na outra o cumprimento de uma outra paixão mascarada de dever. Ainda assim, dois trabalhos que exigem o melhor de mim. Que me pedem tudo aquilo que eu possa dar, para que fiquem bem feitos. Dois trabalhos aos quais me darei por inteiro, como faço em tudo aquilo que gosto.
Penso nas palavras de hoje. Naquelas que foram ditas e nas que ficaram por dizer. Penso nos sorrisos e nos risos de hoje de manhã. Ninguém está tão bem disposto à 9 horas da manhã, mas nós estamos. A primeira mesa do bar velho é uma alegria logo de manhã. As meninas juntam-se ali e fazem a festa. E hoje fizemos mesmo. A boa disposição reinava na nossa mesa!!!
Penso na conversa que tive de tarde com a Inês. Tudo terá de acontecer e não tenho como evitar determinadas coisas. Ainda assim vou de peito aberto e cabeça levantada, porque se eu não tiver receio muito pouco será o que me conseguirá deitar abaixo. Mas, por vezes, tremo perante determinadas situações da vida. Porque aquilo que se julgava certo, afinal não é, e é preciso aprender a lidar com isso. E há aprendizagens dolorosas e tristes. Aprendi isso quando menos esperava, mas aprendi. E continuo a aprender. Não se pode acreditar em tudo o que nos é dito. Mas será que é saudável não acreditar em nada? A dúvida surgiu na minha mente e persiste. O tempo saberá responder-me da melhor maneira possível.
A semana ainda agora começou. Deveria ter acontecido muita coisa hoje, mas os planos não se concretizaram. Acredito que as coisas só acontecem quando, e porque, têm de acontecer. Talvez por isso consiga, hoje, não pensar que tudo ficou virado do avesso só porque as coisas não aconteceram como eu estava à espera. A vida tem um tempo próprio, diferente daquele a que estamos habituados. É preciso é aprender a viver com ele. Os momentos que consideramos adiados acontecem sempre no momento certo, ainda que não corresponda ao momento que esperávamos. É tudo uma questão de perceber, e aceitar, que a vida tem um tempo próprio que ninguém pode controlar.

quarta-feira, janeiro 11, 2006


Ás vezes é preciso parar e repensar tudo. É preciso olhar e ver o que nos rodeia. É necessário redefinir prioridades e perceber o que é, realmente, importante.
Recosto-me na cadeira e penso no que tenho de decidir. Penso na decisão que tem de ser tomada e recordo as palavras de uma amiga. Disse-me que só eu poderia escolher entre tentar reatar aquela amizade ou deixá-la morrer. Não sei bem. Mas percebi que assim não pode continuar a ser. Não é fácil decidir uma coisa dessas. Muito foi dito e muito foi vivido. Aquela amizade, esta cujo valor repenso, foi pura e sincera durante muito tempo. Foi corrompida por algo evitável, e isso já não posso mudar. Quando penso no vivi, percebo que se voltasse atrás no tempo faria tudo outra vez. Com algumas pequenas alterações, mas, ainda assim, faria tudo do mesmo modo.
Errei. Erraste. Erramos os dois quando julgamos que tudo continuaria igual. Mudei. Mudaste. Mudamos os dois quando acreditamos que o rio voltaria ao seu leito natural. Não voltou. E eu sinto falta do meu amigo.
Que fazer???
Não sei... Sinceramente... Não sei...

terça-feira, janeiro 10, 2006


Hoje choro, em silêncio, contigo e por ti. A tua ansiedade e a tua tristeza deixam-me triste. Queria poder fazer das palavras meio de conforto, mas não sou capaz. Só consigo pedir-te que não chores e dizer-te que vai correr tudo bem. Hoje não sei usar as palavras. Só sei dizer-te que estou aqui, para o que der e vier. E sim, acredito que tudo irá correr pelo melhor.
Lembra-te de uma coisa: não estás sozinha.
Adoro-te minha Linda.
Beijo grande

segunda-feira, janeiro 09, 2006

As boas recordações da vida são compostas por momentos que nos enchem a alma de alegria e nos desenham um sorriso no rosto. Hoje um desses sorrisos desenhou-se no meu. Vou viver este sorriso, não importa o tempo que ele durar.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

O "meu" Spazio... 

Abro a porta e entro. Subo os degraus da entrada e, do balcão, o empregado do costume sorri-me e diz-me boa tarde. Pergunta-me se é hoje que vou experimentar o outro café e eu sorrio. Respondo a mim mesma que ainda não será desta. Hoje apetece-me o meu café, curtinho e meio amargo. Sento-me na mesa do costume, aquela que fica longe dos olhares indiscretos, que tantas conversas escutou, que tantos segredos guarda e que de tantos momentos foi testemunha. Ah se aquela mesa falasse...
O empregado aproxima-se e peço a minha italiana. “Estou a ver que não é hoje”, diz ele. Quando regressa pergunta-me se estou à espera de alguém e respondo-lhe que não. Hoje preciso de estar sozinha. Preciso de beber o meu café e organizar as ideias com calma, com muita calma. Penso nas últimas semanas e tremo. Foram intensas. Senti-me impotente perante algumas situações com as quais fui confrontada. Senti-me ainda mais impotente perante a tristeza e a angústia de alguém a quem quero muito bem. Mas agora já passou. Já não me sinto impotente perante as situações que me deixaram sem reacção. Defendi-me e continuo a defender-me como posso e sei. E isso faz-me olhar em frente de cabeça erguida. Penso na semana cheia de trabalho que se avizinha e percebo que as coisas realmente importantes da minha vida estão todas ao meu alcance.
“Estás diferente!”, disse-me alguém hoje de manhã. Não respondi. “não mudes assim, não da maneira como estás a mudar”, pediu-me aquele amigo. Desliguei o telemóvel e respirei fundo. Queria poder fazer o que ele me pede, mas sinto que não posso travar este processo de mudança. Aquele amigo, que me conhece tão bem e há tantos anos, no fundo, percebe que não podia mesmo ser de outra maneira. Fecho os olhos e apago este pensamento da minha mente. Não quero pensar nisto agora.
O meu café chega. Sinto o seu aroma inebriar-me os sentidos. O momento pelo qual aguardei toda a manhã. Aqueço as mãos geladas na chávena quente, como tantas vezes fiz neste mesmo lugar. Um “ritual”, como alguém lhe chamou, um dia.
Sinto o gosto do café, meio amargo, e sinto-me revitalizada. (Re)Invento-me e (re)organizo-me neste instante, e (re)penso as voltas que a vida dá.
Este lugar é especial. “Agora percebo porque é que é o teu preferido”, disse-me alguém na primeira vez que aqui veio comigo.
Sinto-me bem neste lugar!
Fecho os olhos e sorrio!
Está quase na hora de ir embora!
Terça-feira volto cá!

quinta-feira, janeiro 05, 2006


Era esta a cor do céu quando cheguei a casa. Peguei na máquina fotográfica e capturei com ela o cinzento do céu, pela janela do meu quarto. Fotografei! Eternizei numa imagem o que restou da tarde de hoje. O que senti não deveria ter sentido. Não foi algo de que possa orgulhar-me. Mas, ainda assim, senti-o. E isso deixou-me triste comigo mesma. Penso se poderia ter evitado sentir aquilo. Sei que não. Foi involuntário, mas nada pude fazer. Senti. E senti-me meio perdida, depois.
Cheguei a casa e olhei o céu nos olhos. Senti-o aquecer-me a alma e perceber-me a tristeza. E vi-o ficar mais cinzento, como se ficasse ainda mais triste pelo que eu acabava de lhe mostrar. E naquele instante uma música soou no meu pensamento... “Um pouco de céu”... Ainda e sempre Mafalda Veiga!
Agora chove... O céu chora. E, lembrando o que canta o Rui Veloso, acredito que “amanhã já passa”, porque hoje sou eu quem precisa de um raio de Sol a mais para se aquecer...
“Um Pouco de Céu”

“Só hoje senti
que o rumo a seguir
levava pra longe
senti que este chão
já não tinha espaço
pra tudo o que foge
não sei o motivo pra ir
só sei que não posso ficar
não sei o que vem a seguir
mas quero procurar

e hoje deixei
de tentar erguer
os planos de sempre
aqueles que são
pra outro amanhã
que há-de ser diferente
não quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
um pouco de céu

só hoje esperei
já sem desespero
que a noite caísse
nenhuma palavra
foi hoje diferente
do que já se disse
e há qualquer coisa a nascer
bem dentro no fundo de mim
e há uma força a vencer
qualquer outro fim

não quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
um pouco de céu”

(Mafalda Veiga)

terça-feira, janeiro 03, 2006

Para a Inês... 

“Há coisas que não dizemos porque sabemos que não há necessidade de o fazer!”

Hoje disseste-me isso e, mais uma vez, senti a força da nossa amizade. Sentei-me aqui, depois de mais uma longa conversa daquelas de que tanto gostamos, e senti-me perdida. Perdida no que sou e encontrada no meio daquilo de que fujo. Relembrei, mais uma vez, aquela noite e, mais uma vez, tremi. Recordei as emoções que não me permitiram dormir a noite passada. O medo. O temor. A sensação de que nem na minha cama, nem no meu quarto, nem na minha casa, estava segura. Sentia que alguém invadia o meu espaço, levando consigo a minha paz. “Não podes ficar assim!”, disseste-me hoje, vezes sem conta. Não podemos ficar assim! Nem eu, nem tu, nem as outras. Já passou e é algo que não voltará a repetir-se. Mas o medo instalou-se em mim e ainda não descobri como o mandar embora.
Sei que não estou sozinha. Estamos juntas nisto, e é nessa certeza que encontro a coragem para tentar fechar os olhos esta noite. Não nos vamos deixar cair umas às outras e isso é o mais importante.
Queria tentar perceber o porquê desta inquietude. Foi um momento que ficou lá atrás. Talvez o facto de saber que daqui a uns tempos terei de relembrar, o mais pormenorizadamente possível, aquela madrugada me faça perceber que esquecer não será tão fácil e tão simples assim. Como eu queria que fosse.
Quem sabe o que aconteceu tende a brincar com a situação. E isso deixa-me profundamente triste, porque ninguém percebe, ou tenta perceber, a maneira como nos sentimos. Todos têm uma opinião e todos dizem que perante tal acontecimento agiriam desta ou daquela maneira. Mas gostava de os ver lá, no nosso lugar, nas nossas circunstâncias, na nossa condição de mulheres.
Pedes-me força! Mas eu tive força! Naquele momento percebi que não podia fraquejar. Mas ontem, durante a noite, as minhas forças esvaíram-se do meu corpo e eu tive vontade de libertar o medo, a raiva e a ansiedade, pelos olhos, deixando brotar as lágrimas que mos queimavam. Não fui capaz. Alguém me disse, curiosamente ontem, e a propósito de outro assunto, que eu não podia permitir que certas coisas me deixassem mais fria. E isso fez-me relembrar uma conversa que havia tido há, mais ou menos um ano atrás, em que alguém, que infelizmente só passou na minha vida, me dizia que com o tempo eu iria apurar a minha frieza mas que tinha a esperança que não fosse demais. Essa pessoa hoje não vê como as suas palavras foram certas. Ontem à noite percebi que não sou capaz de chorar. Já tinha tido indícios dessa incapacidade há umas semanas, mas ontem percebi-a sem qualquer dificuldade. Não te disse isto. Disse-te apenas que tinha tido muita vontade de o fazer, tanto durante a noite como hoje de manhã, durante uma aula. E é verdade. A vontade está cá, mas as lágrimas apenas me queimam os olhos, já não escorrem pelo meu rosto.
Tudo o que nos acontece na vida tem um significado, mesmo que não sejamos capazes de o perceber no momento imediato. Acredito nisso! Mas uma coisa é certa: aquela noite serviu para nos unir ainda mais naquilo a que tu chamas “uma amizade para a vida”.
Faço minhas as tuas palavras: “Há coisas que não dizemos porque sabemos que não há necessidade de o fazer!”
Beijo grande,
Ana

segunda-feira, janeiro 02, 2006

"Love Generation" 

Aqui vos deixo uma música que marcou três momentos especiais: a gala da Kapital, as minhas férias de Natal e a minha Passagem de Ano... Espero que gostem...

"Love Generation"

"From Jamaica to the world,
this is just love,
this is just love,
Yeah!

Why must our children play in the streets,
broken hearts and faded dreams,
give some love to everyone that you meet,
don't you worry, it could be so sweet,
just look to the rainbow, you will see,
sun will shine 'till the eternity,
I've got so much love in my heart,
no one can tear it apart,
Yeah.

Feel the love generation,
Yeah, yeah, yeah,
Feel the love generation,
C'mon c'mon c'mon c'mon yeah

Feel the love generation,
Yeah, yeah, yeah,
Feel the love generation,
Ooohhh yeah-yeah,

(whistling)

Why must our children play in the streets,
broken hearts and faded dreams,
give some love to everyone that you meet,
don't you worry, it could be so sweet,
just look to the rainbow, you will see,
sun will shine 'till the eternity,
I've got so much love in my heart,
no one can tear it apart,
Yeah.
(whisteling)"

(Bob Sinclair)

domingo, janeiro 01, 2006

Feliz 2006!!! 

Depois da correria das férias, estou, finalmente, de volta!!! Voltei renovada e revigorada! Com uma vontade imensa de colocar algumas coisas, e algumas pessoas, no seu devido lugar, entrei em 2006 cheia de expectativas! Este será um ano de transformação e isso, de algum modo, assusta-me. Mas o importante é não perder a vontade de fazer de cada dia um dia melhor e que valha ainda mais a pena do que o dia anterior.
Espero que o vosso 2006 seja tão fabuloso como eu desejo que seja o meu!
Feliz 2006 para todos vós!!!
Beijo enorme,
Ana

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