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quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Sinto a tua falta... 

Deste-me um abraço e eu senti-me protegida... Sempre tiveste o poder de me fazer sentir segura... Quando me abraçavas parecia que nada nem ninguém me podia fazer mal... Davas-me beijinhos na testa e dizias que era respeito... E era mesmo... Sempre me respeitaste, mesmo quando metias o pé na argola e me pedias desculpa... Ás vezes, quando me abraçavas, tinha vontade de te dizer que não era de porcelana, que não me ia partir... Estiveste comigo em momentos menos bons, quando mesmo querendo chorar me conseguiste fazer rir... Sempre me fizeste rir...
Lembro-me que uma vez me abraçaste como se eu fosse uma menina pequenina e disseste que ia correr tudo bem... Só me veio à cabeça uma frase: "Don't try to fix me! I'm not broken!"... As coisas não correram bem naquele dia, mas tu ficaste comigo e não me deixaste ficar triste...
Mas agora tudo mudou... E eu sinto falta dos teus abraços... Sinto falta dos teus beijinhos... Sinto falta dos teus miminhos... Sinto a tua falta... O meu amiguinho já não está aqui para mim... Tu dizes que sim... Mas eu sinto que não...
No outro dia precisei muito de um abraço como só tu me sabes dar... Precisava de me sentir protegida outra vez... Mas tu não estavas...
Não te acuso de nada... Apenas te digo que tenho saudades tuas... Sei que a nossa amizade não vai voltar a ser o que era... Mas dela ficou-me a recordação de momentos bons que partilhamos, e de momentos menos bons em que estiveste ali para mim...
Hoje lembrei-me de ti... Estava a passear na minha mente e, de repente, apareceste no meu pensamento como um raio de Sol num dia nublado... E voltaste a fazer-me sorrir... Perguntei-me como estarias... Já não falamos há tanto tempo... Tive vontade de pegar no telemóvel que, felizmente, tocou naquele exacto momento, como uma daquelas coincidências cuja existência nego incessantemente, e me impediu de te ligar... Não lamento... Não tinha de ser...
Só tenho pena de uma coisa... De a nossa amizade se ter tornado em algo que não sei definir... Dizes que ainda és meu amigo, e que vais ser sempre... Mas eu é que não sei se ainda sou tua amiga... E é isso que doi... Sentir que as tuas certezas são tão frágeis como copos de cristal... E sentir que as minhas dúvidas são tão fortes como a mais sólida parede do mundo... Tenho pena... Só há uma coisa que não mudou: continuo a gostar muito de ti... E sempre que precisares vou estar aqui...

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