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terça-feira, junho 29, 2004

Até breve!!! 

Pois é meus caros, hoje é a última vez... Mas só até à próxima... Vou entrar agora no meu período de reclusão inevitável... As orais chegaram... E a concentração máxima impõe-se... Espero que esta ausência não seja muito longa(por boas razão, é claro)... Mas enquanto não termina só me resta dizer: Até breve!!!

Nada acontece por acaso... 

Uma breve troca de olhares... Um sorriso tímido e discreto...Olhar para trás e ver o que não esperava... Parece que um comboio me passou por cima... O efeito surpresa do momento ainda se faz sentir... E o teu sorriso não me sai da cabeça... Sei que nada acontece por acaso... Tudo tem uma razão de ser... Só me falta encontrar a razão... Sinto que se tivesse passado mais algum tempo a minha reacção teria sido diferente... Só que não passou... E eu não te consegui olhar de frente... Hoje foi o meu olhar que se desviou... Hoje fui eu que fugi... Fui cobarde... Eu sei... Mas a minha cobardia é o meu escudo, a minha defesa... E é nela que vou encontrar a força e a coragem necessárias para vencer esta batalha e sair vitoriosa... Sei que parece um contra-senso... Mas é a minha verdade... E é nela que tenho de acreditar... Tudo o resto é irrelevante...

quarta-feira, junho 23, 2004

"O caos é uma ordem por decifrar:" 

Pensar em mim… Pensar em ti… E não pensar em nós… Pensar nos sorrisos… Pensar nos olhares… Pensar que não se repetem… E acreditar que talvez não seja bem assim… Dizer repetidamente que é o fim… Sem nunca acreditar de verdade que assim é… Fugir dos sentimentos, sem que haja fuga possível… Olhar para trás e saber que não podia ter sido diferente… Recordar os meus olhos presos aos teus… E saber que não haverá uma próxima vez… Pelo menos não daquela maneira… Ouvir a tua voz sem que estejas aqui… Sentir-me embalar pelo tom pausado como falas comigo… Não saber interpretar as tuas palavras… Não lhes perceber o sentido… Talvez por medo de perceber nelas algo que seja menos bom…
Olhar para ti… Ver-te olhar para mim… Sentir os teus olhos pousados em mim uma vez… E outra… E ainda outra… Ver-te ir embora sem dizer adeus… Sem sequer olhar para trás… E ficar a pensar que foi o fim… Ou talvez não… Ficar a acreditar que haverá uma próxima vez… Mas não saber quando será… Desejar que seja logo… Mas acreditar que será daqui a muito tempo…
Saber-te perto… E não te encontrar… Entrar no lugar de onde acabaste de sair… E ter mais uma vez aquela sensação de desencontro… Pensar que não tinha de ser… E que, talvez, tenha sido melhor assim…
Chegar a casa e tentar encontrar um modo de arrumar as ideias… Tentar encontrar um lugar e uma justificação para os sentimentos… E mais uma vez perceber que não sou capaz…
Como diria o Saramago: "O caos é uma ordem por decifrar."
Tu és o meu caos… Só tenho de encontrar a solução…

domingo, junho 20, 2004

Do outro lado do Rio 

O rio está lindo... Ao longe vejo Lisboa... A cidade parece tão calma vista do lado de cá... Está iluminada, calma e serena... Dorme... Mas não é de admirar... A noite vai alta e daqui a pouco o sol começa a querer nascer...
As pessoas dançam, saltam, riem... Enfim, divertem-se... Ou fingem divertir-se para esquecer... Vou dançando... Vou saltando... Vou rindo... Vou olhando o Tejo... Vou pensando, sem pensar, naquilo que não devo... Vou conseguindo a cada momento, a cada novo olhar sobre o rio, convencer-me que já comecei a esquecer... Já deixei de tentar convencer os outros... Percebi que tenho de me convencer a mim mesma, para conseguir transformar este desejo de esquecer numa realidade sólida e inabalável... Para que da próxima vez consiga olhar-te nos olhos sem medo de me prender, e perder, neles...
O Rio está lindo... Do outro lado Lisboa dorme... E eu aqui, deste lado do Tejo, contemplo a cidade que viu nascer o que agora decidi terminar...
Lisboa dorme... E eu acredito em mim...

sexta-feira, junho 18, 2004

Ser feliz 

Olhar para o espelho e ver alguém diferente... Alguém que não era e agora sou... Ver-me a mim, quase cinco anos depois, e pensar onde andará aquela menina aluada que tinha a mania que era rebelde... Tenho saudades dos meus dezasseis anos... Tudo parecia tão fácil... Sentia que o mundo era meu... Que nada nem ninguém me podia parar... que todos os meus sonhos eram possíveis... E que nada nem ninguém me podia impedir de sonhar...
Hoje sei que não é bem assim... Que há quem nos possa impedir de sonhar apenas com um olhar... Mas também há quem seja capaz de apenas com um olhar transformar sonhos em realidade... E é por acreditar nisso que sei é possível ser feliz...

sexta-feira, junho 11, 2004

A gota de água... 

Juro que não te entendo… Cada vez mais me confundes… As tuas atitudes deixam a minha cabeça a mil à hora… Quero tirar-te do pensamento… Mas, apesar de não quereres ficar na minha vida, insistes em deixar-me com a cabeça às voltas a tentar interpretar as tuas maneiras de me baralhar… Não consigo perceber se fazes de propósito, ou se és mesmo assim… De um modo ou de outro, até porque não quero saber, hoje chegou mesmo ao fim… Cansei-me, meu querido… Foi a gota de água… Não era o local nem a situação indicada, mas ainda assim teimaste em ser igual a ti mesmo… Ás vezes acho que és desprovido de sentimentos… Mas também já não importa…
Não quero continuar a tentar entender… Não quero continuar a pensar que da próxima vez pode ser diferente… Estou mesmo cansada… E as últimas semanas serviram para me mostrar que não vale a pena… E hoje tive mesmo certeza disso…
Nunca saberei se és capaz de sentir… Se ages por impulso… Ou se apenas és como um jogador de xadrez que pensa muito bem nas suas jogadas e é capaz de antecipar os movimentos do seu adversário… Eu julguei que podia entrar no jogo… Mas não estive à altura… Tu és um jogador nato… E eu uma mera amadora, que julgou ser capaz de enfrentar um profissional… Enganei-me… Mas contigo não volto a enganar-me de novo…
Sei que já disse muitas vezes que era o fim… Mas acredita que desta é mesmo de vez…

quinta-feira, junho 10, 2004

Quero esquecer??? 

Quero esquecer-te... Mas não quero esquecer que passaste na minha vida... Fizeste-me rir e sonhar... E isso foi muito bom... É o que me fica para recordar...
Por um motivo qualquer, que até prefiro não saber, apenas passaste por aqui... Não sei se foi a vida que não te deixou ficar, ou se foi por opção própria que não ficaste... Mas desconfio que também não me vais dizer... Respeito... E até entendo... Mas não me peças para olhar para ti do mesmo modo... Não é possível... Não sou capaz...

quarta-feira, junho 09, 2004

... 

Nada na vida faz sentido... Há abismos intransponíveis... Barreiras que jamais serão derrubadas... Sentimentos que por mais que teimem em ser sentidos serão sempre negados e reprimidos... Há a esperança que dizem ser a última a morrer, mas que na verdade nunca chegou a existir...
Penso em ti e percebo tudo isto de um modo tão claro e tão certo que até assusta... Gostava de poider dizer que não acredito que assim seja e que nada podia estar mais longe da realidade... Mas sei que assim não é... E tu também sabes...
A distância entre nós impõe-se... E talvez seja melhor assim... Estás longe... E, apesar de sentir a tua falta, já não tenho saudades tuas...

Ruídos 

Mergulho os olhos nas páginas do livro... Tento estudar mas não consigo... Olho para os Códigos e a concentração é ainda menor... Não, não estou a pensar em nada de mais... É só o bebé do andar de baixo que não pára de chorar... Calem o miúdo que eu quero estudar!!!

terça-feira, junho 08, 2004

Canção de embalar... 

Sinto-me embalar pelo tom doce e suave da tua voz... Não te ouço mas consigo ouvir-te... Não, não é contradição... É memória... É lembrança... É recordação de te ouvir... De sentir as tuas palavras entrarem dentro de mim e ficarem gravadas na minha mente...
Sinto-me embalar pela maneira pausada com falas... Ás vezes quase em surdina... Como se de um sussurro se tratasse...
Sinto-me embalar pela maneira calma e pelo tom baixo com que ás vezes dizes o meu nome... Mas também pela maneira segura e firme com que o fazes outras vezes...
A tua voz embala-me e acalma-me... Não me cansas(não me interpretes mal)... Mas sinto-me mergulhar na escuridão do sono ao som da tua voz... É como se fosse uma canção de embalar que me faz sentir segura e sonhar...

sábado, junho 05, 2004

A magia dos afectos 

Para a F. e para o Z., duas das pessoas que melhor me conhecem...

"Sinto que um sorriso se desenha no meu rosto, mesmo contra a minha vontade... O meu coração bate mais forte, como se quisesse saltar-me do peito... As mãos enrolam-se uma na outra para tentarem esconder o nervosismo... Os meus olhos brilham quando encontram os teus... O meu sorriso não consegue não responder ao teu... E o teu nome ecoa na minha mente...
É a magia dos afectos...
Sinto que me estou a apaixonar... E sinto que me vou apaixonando um bocadinho a cada olhar, a cada sorriso... E não quero... Tenho medo... Mas fazes-me sorrir...
Não sei onde isto vai parar... Mas deixo-me levar... Quero ter os pés assentes na terra mas não consigo... Já vivo um palmo acima do chão...
E assim, vais entrando no meu coração sem que eu tenha feito nada para o impedir... Sei que me posso arrepender... Mas até lá vou continuar a sorrir..."


Só vos peço uma coisa: Deixem a vida acontecer... E sejam felizes...
Já agora, vocês vão acabar por me dar razão... Eu sabia...

O meu Amigo "torto"... 

Disseste-me que não querias ser desculpa... E eu chamei-te tonto... Pensei nisso e percebi que não és desculpa, és razão... És, talvez, o mais "torto" dos meus amigos... Talvez aquele com mais me arrelia com esse ar impávido e sereno que nunca vi abalado... Ás vezes julgo que vives um pouco arredado do meu mundo, ou talvez até completamente... Mas talvez seja por isso que quando entras me sinto tão bem... Sei que estás aí...
Obrigada...

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