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segunda-feira, julho 31, 2006

O "meu" Pôr-do-Sol... 

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( o pôr-do-sol visto de minha casa - a foto é minha)

Sentei-me à janela e contemplei o “meu” pôr-do-sol. É lindíssimo. Transmite-me paz e tranquilidade. Vi o Sol esconder-se lentamente e fechei os olhos. Pela primeira vez, em muito tempo, sinto-me verdadeiramente bem, sem fantasmas a pairar na minha mente. Entrei em contagem decrescente. Já falta pouco para dia 19, e eu estou mesmo ansiosa. Sair daqui nessa altura vai ser providencial. Vai dar-me a distância necessária para organizar as ideias e quando regressar ainda venho a tempo de aproveitar ao máximo os últimos dias. Vou mesmo ter de voltar com tudo muito bem arrumadinho dentro da minha cabeça, porque os tempos que se seguem serão complicados. Dia 4 de Setembro começa uma nova aventura, a verdadeira entrada no mundo dos crescidos. Vamos lá ver como me vou sair.
Enquanto contemplava o “meu” pôr-do-sol uma música começou a soa na minha mente: “Fado do Encontro”. Um dueto perfeito que me eleva o espírito e me acalma...


“Fado do Encontro”

“Vou andando, cantando
Tenho o Sol à minha frente
Tão quente, brilhante
Sinto o fogo à flor da pele
Tão quente, beijando
Como se fosses tu

Lá longe, distante
Fica o Mar no horizonte
É nele, por certo,
Onde a tua alma se esconde
Carente, esperando
Esse Mar és tu

Pode a noite ter outra cor
Pode o vento ser mais frio
Pode a Lua subir no céu
Eu já vou descendo o rio

Na foz revolta
Fecho os olhos, penso em ti
Tão perto, que desperto
Há uma alma à minha frente
Tão quente, beijando
Por certo que és tu

Pode a Lua subir no céu
E as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como o breu
Acabei por te encontrar

Vou andando, cantando
Tive o Sol à minha frente
Tão quente, brilhando
Que a saudade me deixou
P’ra sempre, por certo,
O meu amor és tu.”

(Tim e Mariza)

sábado, julho 29, 2006

Palavras soltas?
Sem qualquer sentido?
Quem sabe?
Eu sei...
Como diria o Pessoa:
“Sentir, sinta quem lê!”

quarta-feira, julho 26, 2006

“Não se perdeu nenhuma coisa em mim.
Continuam as noites e os poentes
Que escorreram na casa e no jardim,
Continuam as vozes diferentes
Que intactas no meu ser estão suspensas.
Trago o terror e trago a claridade,
E através de todas as presenças
Caminho para a única unidade.”
Sophia de Mello Breyner Andersen


Esta última semana foi intensa e animada. Só quase uma semana depois de ter terminado o curso começo a assentar os pés no chão. Tenho andado num estado de euforia que tem deixado em mim a sensação de andar um palmo acima do chão. Muitas coisas mudaram nesta última semana. Algumas directamente ligadas ao final do curso, outras completamente independentes dele. Muitas boas, e algumas, poucas, nem tanto. Mas como cantam os Xutos “Ele há coisas a acabar/Mas há tantas a começar...”. A vida é mesmo assim. Terminam umas coisas, mas outras delineiam-se já no horizonte. Vamos ver onde estas novas coisas me vão levar. O futuro é incerto, mas o presente faz-me melhor do que eu julgava ser possível. As férias trouxeram-me uma nova vitalidade e agora só quero aproveitá-las ao máximo. São as últimas férias grandes e prometem ser muito boas.
O tempo passa e há quem não consiga acompanhá-lo. Há quem fique preso a determinadas coisas sem se dar conta que o tempo dessas mesmas coisas passou com o tempo que essas pessoas não conseguiram acompanhar. A vida, na minha curta existência de quase 23 anos, ensinou-me que tudo tem o seu tempo e que há que saber seguir em frente deixando para trás aquilo que me faz mal. Aprendi a não apagar nada, a não esquecer nada. É com a memória dessas coisas menos boas que consigo evitar cometer os erros já uma vez cometidos. Uma vez, um amigo de quem gosto muito, disse-me que não devia esquecer nada, porque esquecer iria fazer-me cair nos mesmos erros e sofrer tudo outra vez. Hoje, as palavras desse amigo fazem mais sentido do que nunca. Não esqueço e assim fortaleço-me mais um pouco. Não esqueço e assim acalento a esperança de que tudo correrá a contento.
Hoje voltei a ler Sophia. Há muito tempo que não a lia. E este poema ficou a passear-me no pensamento. Faz todo o sentido. “Não se perdeu nenhuma coisa em mim.”...

quarta-feira, julho 19, 2006

"A vida faz-me bem" 


Aqui aprendi!
Aqui ri e chorei!
Aqui fiz alguns amigos para a vida!
Aqui amei!
AQUI EU FUI FELIZ!!!
Mas é chegada a hora de ir crescer para outro lugar!
Daqui a uns tempos volto para crescer mais um bocadinho nesta casa de que tanto goste e que tanto respeito.
Porque a FDL será sempre especial!

E porque a vida me faz, realmente, bem, aqui deixo esta música cheia de energia que é perfeita para o momento que estou a viver!

“A vida faz-me bem”

“Atrás de mim
Há uma voz
A chatear e empurrar
Manda-me além
Longe daqui
E diz-me p’ra não parar

Com cada passo eu vou
A perceber quem sou

Oh – A vida faz-me bem
Oh – Não voltarei p’ra trás

Eu descobri
Vem é daqui
Esta energia assim
Dá p'ra sentir
A porta a abrir
Algo a mudar em mim...

Posso arriscar a dor
Mais à frente há melhor

Oh - A vida faz-me bem
Oh - Não voltarei p'ra trás

Qualquer dia ou hora
Eu vou viver no "agora
Não há como nos parar
Temos que é avançar assim

Oh - A vida faz-me bem
Oh - Não voltarei p'ra trás”

(Anjos)

quarta-feira, julho 12, 2006

Há quem acredite em astrologia e na influência que os signos, e os ascendentes, têm sobre cada um de nós. Confesso que eu acredito. Não desmesuradamente, mas alguma pontinha de influência devem o meu signo e o meu ascendente ter em mim. Só assim se explicam algumas coisas, entre elas a reacção de uma amiga durante um almoço animado, no Cup do costume, quando lhe respondi à afirmação de que eu sou “mázinha”. Limitei-me a dizer-lhe que “Não sou má! Tenho é mau feitio! Mas também o que é que querias? Isto de ser Leão com ascendente em Escorpião não podia dar coisa boa!”. A reacção dela foi, no mínimo, hilariante e a gargalhada que demos a seguir foi fabulosa. Libertou-me o espírito! Há muito tempo que não dava uma gargalhada assim, e soube mesmo muito bem!

Astrologias à parte, hoje reparei numa coisa no mínimo curiosa: juntam-se três mulheres a falar de homens e os que as rodeiam ficam de orelha em pé a tentar ouvir a conversa. Piada, piada tem vê-los fazer uma cara pseudo-escandalizada com o rumo que a conversa leva! É de chorar a rir!!!

domingo, julho 09, 2006

Muitas foram as vezes que me perguntaram o porquê de não o fazer. As respostas variaram sempre. Não o fazia ou porque não tinha tempo; ou porque me faltava experiência de vida; ou porque não me sentia à altura; ou porque tinha receio de cair na onda de lugares comuns e frases feitas que tão em voga estão; ou, simplesmente, porque me faltava a coragem para assumir tal compromisso comigo mesma. A promessa ficou no ar: “Quem sabe daqui a uns anos? Ainda sou muito nova!”. A vontade existe. Mas, realmente, sou mesmo muito nova e falta-me andar muito chão até chegar à maturidade necessária para o fazer! Há um mundo novo para explorar, uma infinidade de realidades a conhecer, experiências de vida para somar e acumular, e um projecto muito semelhante e muito diferente, simultaneamente, para concretizar antes. Depois, quem sabe, se não o farei.
Não se sabe as voltas que a vida dá (ou as vidas que a volta dá ;-D )!!!

quinta-feira, julho 06, 2006

*&#:"@$%&/:?»
(expressão do meu descontentamento pela derrota de ontem - evita algumas palavras menos bonitas que me apeteceram dizer no momento em que o jogo acabou e todas aquelas coisas que tive vontade de chamar ao filho da mãe do árbitro)

domingo, julho 02, 2006

"Other Side Of The World" 

Mais palavras para quê, se esta música já diz tanto???

"Over the sea and far away
She's waiting like an iceberg
Waiting to change
But she's cold inside
She wants to be like the water

All the muscles tighten in her face
Buries her soul in one embrace
They're one and the same
Just like water

The fire fades away
Most of everyday
Is full of tired excuses
But it's to hard to say
I wish it were simple
But we give up easily
You're close enough to see that
You're the other side of the world to me

On comes the panic light
Holding on with fingers and feelings alike
But the time has come
To move along

The fire fades away

Can you help me
Can you let me go
And can you still love me
When you can't see me anymore

The fire fades away"

(KT Tunstall)

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