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quinta-feira, setembro 30, 2004

Eu sei que tens razão... 

Dizes que exijo demasiado de mim… Que coloco a fasquia demasiado alta… Talvez tenhas razão… Mas isto é muito importante para mim… Se tivesse colocado a fasquia um pouco mais alta no seu devido tempo, talvez agora não estivesse assim… Não fiz antes… Faço agora… Hei-de conseguir…
É óbvio que tenho medo de fraquejar… É óbvio que tenho medo de me amedrontar com as circunstancias… Mas é um risco que tenho de correr, se quero alcançar os meus objectivos…
Sei que tens razão em todas as coisas que me escreves… Talvez os anos a mais te façam ver as coisas de outro modo… A experiência é mesmo a melhor conselheira… Talvez seja por isso que gosto tanto de falar contigo…
Dizes que somos parecidos…
Espero que quando tiver a tua idade seja capaz de ser tão sensata como tu…
Beijos grandes,
Ana

You will be in my heart 

A música desta semana é dedicada aos meus amigos... A todos... Porque todos são, de algum modo, especiais... Um grande beijo... E um grande muito obrigada por serem como são...

"Come stop your crying it will be alright
just take my hand, hold it tight
I will protect you from all around you
I will be here, dont you cry
For one so small you seem so strong
My arms will hold you, keep you saffe and warm
This bond between us, can't be broken
I will be here, don't you cry

Cause you'll be in my heart
Yes you'll be in my heart
From this day on, now and forever more

You'll be in my heart
No matter what they say
You'll be here in my heart always..

Why can't they understand the way we feel?
They just don't trust, what they cant explain
I know we're different but, deep inside us
We're not that different at all

Cause you'll be in my heart
Yes you'll be in my heart
From this day on, now and forever more

You'll be in my heart
No matter what they say
You'll be here in my heart always..

Don't listen to them, what do they know?
We need each other to have to hold
They'll see in time...i know...
When destiny calls you you must be strong (you gotta be strong)
I might not be with you, but you got to hold on
They'll see in time..i know...
We'll show them together cuz

Cause you'll be in my heart
Yes you'll be in my heart
From this day on, now and forever more

You'll be in my heart
No matter what they say
You'll be here in my heart always..

You'll be in my heart (you'll be here in my heart)
no matter what they say (i'll be with you)
you'll be here in my heart (i'll be there)
always..always...
i'll be with you
i'll be there for you always, always and always
just look over your shoulder
just look over your shoulder
just look over your shoulder
i'll be there always...."

quarta-feira, setembro 29, 2004

Hoje não... 

Um dia destes acordo e percebo…
Hoje não…
Tenho a alma carregada…
Se é tristeza, ou não, não sei…
É algo que não sei explicar…
É algo que me enche de nostalgia e saudade…
Talvez amanhã seja diferente…
Hoje não…

terça-feira, setembro 28, 2004

Mais um cantinho... 

Caros amigos,
depois de uns dias de ausência, aos quais se somarão os próximos (por motivos nobres e de suma importância) venho deixar-vos uma sugestão. Vão a www.audientia.blogspot.com e descubram um novíssimo Blog, o "Qvid Universitas?". Uma visão crítica sobre o Ensino Superior que temos. Bom ou mau, fica ao vosso critério! Espreitem e depois digam alguma coisa!
Até daqui a uns dias! É que a minha aventura na época de recurso está a meio, porque ainda me falta fazer a oral (e os engraçadinhos que não dêem largas à imaginação) para ter a dita cadeira feita! Direito tem destas coisas!
Beijos grandes para todos,
Ana
P.S.- Obrigada pela força dos últimos comentários!

domingo, setembro 26, 2004

Desta vai ter de ser... 

Agora tem mesmo de ser… Ainda não sei bem como… Mas tenho de recomeçar… Tenho de (re)inventar tudo o que sempre sonhei… Tenho de (re)definir aquilo que realmente importa… Tenho de me (re)descobrir… Resolvi dar a mim mesma esta nova hipótese de recomeço... Na esperança de que ele seja real... Agora só me falta descobrir uma forma de o fazer…

sexta-feira, setembro 24, 2004

Procura em mim... 

Procurei as palavras que já não sei dizer… Procurei-lhes o sentido nos sentidos, mas não encontrei nem um nem outros… Estão guardados nalgum lugar que não recordo… Ou talvez recorde mas não queira recordar…
Procurei entre as páginas dos livros… Mas não consegui encontrar… Procurei em cada segundo de cada música… Mas nada consegui perceber em nenhuma das notas que saíam daquele piano… Procurei em todos os lugares possíveis mas em nenhum deles encontrei…
Acabei por encontrar no único lugar que não esperava… Estava num cantinho da minha memória… Com um sorriso nos lábios e os olhos a brilhar…
Encontrei-me dentro de mim… Sentada num banco de jardim… Naquele jardim onde brincava quando era pequenina... Naquele jardim onde quero sempre voltar… Onde volto em pensamento sempre que me quero sentir pequenina…
Encontrei-me… Olhei-me… E percebi algumas coisas…
Não vale a pena tentar apagar de uma vez aquilo que só o tempo pode atenuar… Porque apagar nunca apaga… Não vale a pena querer tudo de uma vez… Há que saber crescer com o que se sente… Dar espaço para que os sentimentos respirem e nos mostrem o que são de verdade… Não vale a pena lutar em batalhas que estão perdidas à partida… Há que saber entender os sinais da vida… Porque o STOP não existe apenas como sinal de trânsito… Porque também deve ser usado para os sentimentos que só nos vão fazer mal…
Muitas vezes disse ao meu “amigo torto” que ele era racional demais… Percebo hoje que há que saber ser racional quando é necessário… Os amigos servem para isso mesmo, para nos ensinarem, às vezes sem saberem, aquilo que precisamos de aprender…
(…)

segunda-feira, setembro 20, 2004

Até daqui a uns dias... 

Está quase... É já na próxima segunda-feira... O meu exame está quase ai e como tal a minha atenção durante esta semana será devotada aos livros de Reais, ao Código Civil e ao Código de Registo Predial... Tem mesmo de ser... Desta não pode passar...
Até para a semana...
Beijos grandes para todos os que perdem algum tempo do seu dia/noite a ler o que escrevo...

sábado, setembro 18, 2004

Será??? 

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Não existem verdades absolutas...
Mas dizer isto não quererá significar que esta é uma verdade absoluta??? Será que existe só uma verdade??? Ou será que, como diz a Margarida Rebelo Pinto, "...a verdade nunca é exacta... cada realidade encerra em si mesma tantas verdades quantas as pessoas nela envolvidas."???
Já não sei nada... Tinha tantas certezas... Agora a minha mente está cheia de dúvidas...
Sei que tenho razão no que te escrevi... Mas as tuas palavras fizeram-me pensar... Talvez tenhamos os dois razão... Cada um à sua maneira... Eu, que estou por dentro, tenho a minha... Tu, que estás por fora, tens a tua...
Será???
Já não sei...
Agora fiquei confusa...

Out of reach 

Esta é a música da semana... Por nenhuma razão em especial... E por todas as razões possíveis... Porque gosto... Porque adorei o filme... Porque sim...

"Knew the signs
Wasn't right
I was stupid for a while
Swept away by you
And now I feel like a fool
So confused,
My heart's bruised
Was I ever loved by you?

Out of reach, so far
I never had your heart
Out of reach,
Couldn't see
We were never
Meant to be


Catch myself
From despair
I could drown
If I stay here
Keeping busy everyday
I know I will be OK

But I was
So confused,
My heart's bruised
Was I ever loved by you?

Out of reach, so far
I never had your heart
Out of reach,
Couldn't see
We were never
Meant to be

So much hurt,
So much pain
Takes a while
To regain
What is lost inside
And I hope that in time,
You'll be out of my mind
And I'll be over you

But now I'm
So confused,
My heart's bruised
Was I ever loved by you?

Out of reach,
So far
I never had your heart
Out of reach,
Couldn't see
We were never
Meant to be

Out of reach,
So far
You never gave your heart
In my reach,
I can see
There's a life out there
For me"

quinta-feira, setembro 16, 2004

Não há paciência... 

Um dia destes ainda descubro o porquê de tanta parvoíce... A sério... Vocês já não são crianças... A vontade que tenho é puxar as orelhas aos dois... Deviam comportar-se como dois homens que são, ou que deviam ser... Já nem sei... Não há paciência para tanta criancice... Cresçam... Que eu estou a ficar sem paciência para vos aturar... Sim, aos dois...

terça-feira, setembro 14, 2004

Quadro de recordações... 

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Aqui guardo memórias… Aquelas que de alguma maneira quero poder recordar todos os dias… As que ainda não consegui guardar na caixinha das recordações…
Lá está a fotografia… Aquela onde estamos os dois… Tão perto e tão longe… Como sempre… Já estive algumas vezes para a tirar de lá… Para a mandar para o fundo da caixa de recordações que fica dentro do armário guardada, com algumas coisas arrumadas em cima para que eu não ceda à tentação de a tirar de lá… Mas tem-me faltado a coragem… Ainda não o consegui fazer… Mas, apesar de estares ali, dia e noite, na parede do meu quarto, já não olho para ti tantas vezes…
Só lá tenho duas fotografias: a “nossa”, e a “outra”… Tenho o cigarro que a Tânia assinou… Uma frase que a Lipa me mandou via sms… Um convite de uma festa da Faculdade do qual a Bela fez um postal de Natal… O bilhete do Portugal/Brasil que fui ver a Alvalade com a Mana e com o Pai… O convite da antestreia do último filme do James Bond (ou não fosse o Pierce Brosnan o meu actor preferido)… O poema do António Ramos Rosa e o do Ary dos Santos… As minhas orelhas de burro da praxe… A máscara de um Carnaval alucinante… Enfim… Memórias que ficam e que gosto de ter à mão, ou à vista…
Mas de entre todas, a fotografia ainda é a que me faz sorrir mais…
Um dia destes tiro-a…
Vai mesmo ter de ser…



segunda-feira, setembro 13, 2004

Pensamentos... 

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Sentada numa esplanada de uma movimentada Avenida de Lisboa, em conversa com uma amiga, a sua imagem surgiu-me na cabeça… E o seu sorriso malandro fez-me pensar em si… Fez-me sorrir… Ela não percebeu… Ou se percebeu não disse nada… Sabe que eu gosto de si… Sabe que não devo gostar… Sabe que o menino e eu não temos nada a ver um com o outro… E que não é nem será possível… E como boa amiga que é calou o que devia dizer, se é que reparou…
Ainda penso em si… Cada vez menos… Mas penso… E há alturas em que a saudade aperta… Mas sei que o menino e eu não fomos feitos um para o outro… Como diria uma amiga minha:”És mulher demais para ele!”… Talvez ela diga isto apenas porque é minha amiga e porque gosta muito de mim… Ou talvez diga porque nunca foi muito com a sua cara… Porque sempre me disse que o menino era inseguro… E que o facto de não olhar as pessoas nos olhos deixava transparecer a sua falta de segurança… Porque sempre me disse que quem não consegue olhar os outros nos olhos não é de confiança… Porque sempre me disse que, apesar da idade, o menino era uma criança… Hoje consigo perceber que ela tem, e sempre teve, razão nalgumas coisas… Mas não numa… Pelo menos a mim o menino costumava olhar nos olhos… Mas isso era antes… Antes das confusões… Antes da distância e da frieza se terem instalado entre nós… Agora existe este nada a que já me habituei, e que um dia vai acabar por passar…
Só que agora quem não quer mais olhá-lo nos olhos sou eu…
Já deixou de fazer sentido…
Só que ainda hoje me lembrei de si…
O menino ainda está na minha cabeça…
Só espero que não seja por muito tempo…

domingo, setembro 12, 2004

Para si... 

A música desta semana é dedicada a si...
O menino sabe quem é...
Eu não preciso de dizer...
Mandou-me esta música e eu apaixonei-me por ela...
Espero que goste da surpresa...
Gosto muito de si...
E tenho imensas saudades suas...
Beijocas grandes...

She Will Be Loved 

"Beauty queen of only eighteen
She had some trouble with herself
He was always there to help her
She always belonged to someone else

I drove for miles and miles
And wound up at your door
I've had you so many times but somehow
I want more

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
She will be loved

Tap on my window knock on my door
I want to make you feel beautiful
I know I tend to get so insecure
It doesn't matter anymore

It's not always rainbows and butterflies
It's compromise that moves us along
My heart is full and my door's always open
You can come anytime you want

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain, oh
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
She will be loved

And She will be loved
And She will be loved

I know where you hide
Alone in your car
Know all of the things that make you who you are
I know that goodbye means nothing at all
Comes back and begs me to catch her every time she falls

Tap on my window knock on my door
I want to make you feel beautiful

She will be loved (repeated)

Please don't try so hard to say good bye"

Memórias... 

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Perdida nas palavras que guiam até ao infinito procuro significados para o que não tem qualquer explicação possível… Mergulho nas memórias e pergunto-me se elas serão reais, ou apenas aquilo que eu gostaria que fossem… As recordações sucedem-se como as falas de uma peça de teatro, sempre de acordo com o que deve ser, mesmo que não seja aquilo que se espera, aquilo que se deseja… As imagens são como notas de uma música que há muito tempo estão fora do tom… Não há justificação para determinadas coisas… E por isso deixei de procurar o que não existe…
As minhas memórias são como estes bebés… Desordenadas e amontoadas… Sem qualquer hipótese de um dia ficarem no lugar certo…

sábado, setembro 11, 2004

A evolução da lingua, ou não... 

Todos os dias ouvimos expressões que nos fazem reflectir sobre aquilo que verdadeiramente querem significar... Até aqui nada de novo... Acontece com todos nós...
O verdadeiro problema surge quando nos damos conta de que apareceu, não se sabe muito bem de onde, uma palavra que ninguém sabe explicar muito bem... Todos vocês já devem ter ouvido já a palavra "metrossexual"... Eu também já ouvi algumas vezes... Mas nunca consegui perceber o que significa... A última tentativa de explicação que ouvi dizia qualquer coisa como: "Metrossexual é a palavra que define o homem do séc.XXI!"... Sabem que mais? Fiquei na mesma...
Será que alguém me sabe explicar o que significa esta palavrita que passou a fazer parte do nosso léxico? Agradecia esclarecimentos...

quinta-feira, setembro 09, 2004

Saudades 

Fecho os olhos e vejo as luzes… Distingo as cores… Sinto os cheiros… Vejo a Ribeira iluminada… E sinto saudades… Saudades dos jantares e das noitadas… Saudades do chocolate quente que bebia nas esplanadas do Cubo… Saudades da escola… Saudades de estar com o pessoal…
Relembro as festas… Os testes… Os exames… Tenho saudades do PD… E de tudo aquilo que lá vivi…
Fecho os olhos e sinto que já não sei qual é o meu lugar… Tenho saudades da Mãe… Tenho saudades daqueles tempos… Mas sinto que não os quero de volta… Jamais poderia querer… Há coisas que sendo parte do passado lá devem permanecer intactas…
Há uns tempos disseram-me que qualquer dia voltava a casa… Voltar a casa!!! Sinto que sou uma sortuda!!! Tenho duas casas!!! Duas cidades que vivem dentro do meu peito, e que me fazem sorrir… Lisboa e Porto… Tão distantes… Tão distintas… Os meus dois pontos de referência… As minhas cidades… Uma viu-me nascer… Outra viu-me crescer… E a primeira está a ver-me tornar-me mulher… Tirei o melhor das duas… Com ambas aprendi a ser quem sou… Se isso é bom ou mau, não sou eu quem tem de avaliar... (aceitam-se sugestões)
Qualquer dia volto para casa… Mas qual delas???

Trova do vento que passa 

"Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém me diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que eu morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio - é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira dum rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não."

Manuel Alegre


segunda-feira, setembro 06, 2004

Fotografias 

Desde há muito tempo que procuro uma maneira de eternizar os momentos… E hoje dei-me conta que isso é mais fácil do que eu pensava…
Quando vi aquelas fotografias percebi isso mesmo… Aquela noite de chuva… Aquele jantar… Eu de um lado… Tu do outro… Alguém entre nós… É curioso porque naquela noite fui eu que quis assim… Quem estava entre nós ainda me perguntou várias vezes se eu tinha certeza de que queria que os lugares ficassem assim mesmo… E eu disse que sim… Aquele jantar foi um desastre… Também não poderia ter sido de outra maneira… E aquela tua “intervenção” dirigida a mim foi uma das muitas gotas de água que acabaram por fazer transbordar o copo…
Já deixei de tentar procurar razões… Deixei de indagar, constantemente, os porquês… Não vale a pena… Não faz sentido…
Aquele momento, aquele jantar, ficou eternizado naquelas fotografias… Especialmente naquela… Ainda não percebi para onde estavas a olhar… Talvez amanhã alguém me ajude a perceber…
Amanhã lá estarei… No sitio do costume… Com as pessoas de sempre… Sem ti por perto… Como sempre…
Só as fotografias me ficam para recordar… E qualquer dia coloco aquela fotografia na caixinha das recordações… Para que te transformes, de uma vez por todas e sem qualquer hipótese de retorno, numa doce recordação, apenas isso e nada mais… Por agora ainda não sou capaz… Ainda não coloquei a pedra que é devida em cima deste sentimento…
Um dia destes, quem sabe, o consiga fazer…

The time of my life 

A música desta semana é dedicada à minha Maninha... Porque ela gosta muito... E porque eu gosto muito dela... Beijos gandes...

Now I've had the time of my life
No I never felt like this before
Yes, I swear it's the truth
And I owe it all to you
'Cause I've had the time of my life
And I owe it all to you...
I've been waiting for so long.
Now I've finally found someone
To stand by me.
We saw the writing on the wall
As we felt this magical fantasy.
Now with passion in our eyes
There's no way we could disguise it secretely
So we take each other's hand
'Cause we seem to understand
The urgency
Just remember:
You're the one thing
I can't get enough of
So I'll tell you something
This could be love
because...
I've had the time of my life
No I never felt this way before
Yes, I swear its the truth
And I owe it all to you.
With my body and soul
I want you more than you'll ever know
So we'll just let it go
Don't be afraid to loose control.
Yes I know what's on your mind
When you say "Stay with me tonight."
Just remember:
You're the one thing
I can't get enough of
So I'll tell you something
This could be love,
because...
I've had the time of my life
No I never felt this way before
Yes, I swear its the truth
And I owe it all to you.
'Cause I had the time of my life
And I've searched through every open door
Till I've found the truth
And I owe it all to you
Now I've had the time of my life
No I never felt this way before
Yes, I swear its the truth
And I owe it all to you
I've had the time of my life
No I never felt this way before
Yes, I swear its the truth
And I owe it all to you
Cause I've had the time of my life
And I've searched through every open door
Till I've found...

sábado, setembro 04, 2004

Noite do Rock... 

O drama da noite começou pela conversa do costume: “Afinal o que é que eu vou vestir???”… Como sempre, a ajuda da Maninha foi fundamental… É certo que já estava decidido que íamos todas de camisola branca… Mas as calças… Era mesmo o pior… Pretas compridas, ou corsários pretos??? Eis a questão… Nem umas nem outros… A solução: corsários encarnados… Et voilá!!! Pronta para aproveitar a noite ao máximo…
Fomos jantar ao restaurante de sempre… Fartámo-nos de rir… A Mana e a Marta fartaram-se de tirar fotografias… E ainda nos rimos mais à conta dos broncos que estavam na mesa ao lado da nossa… Só visto… Há tipos que não se enxergam mesmo…
Depois lá fomos nós a caminho da Noite do Rock… A música começou a abrir… Estava demais… Mas a certa altura os meus pés começaram a reclamar comigo… E eu estava de ténis…
O pior foi mesmo o episódio do Multibanco… Fiquei com uma raiva ao raio do cartãozinho… Nem dá para imaginar… E o pensamento de: “Estas coisas só me acontecem a mim!” não me saiu da cabeça… O que vale é que tudo se resolveu pelo melhor…
Tirando este pequeno episódio, a noite foi fantástica… Serviu acima de tudo para afastar os fantasmas da minha mente e fazer-me sorrir e rir muito...

quinta-feira, setembro 02, 2004

Grito de raiva... 

“Tento entender o rumo/ que a vida nos faz tomar/Tento esquecer a mágoa/ e guardar só o que é bom de guardar…”

Não consigo entender… Nem o rumo que esta estória tomou… Nem o rumo que eu própria tomei nela… Por vezes penso que tudo não passa de um pesadelo… Que vou acordar daqui a pouco e perceber que tudo não passou de um sonho mau… Mas sei que isso não é verdade… A realidade é a de ontem, a de hoje e, provavelmente, a dos próximos tempos…
Por vezes pergunto-me se não terás coração… Outras chego à conclusão que és apenas muito infantil…
Será assim tão difícil olhar-me nos olhos outra vez? Nunca pensei que fosses cobarde… Inseguro sim… Muitas vezes o pude perceber… Mas cobarde não… Enganei-me muito a teu respeito… E isso faz-me ficar muito arreliada comigo mesma…
Não foi correcto teres agido daquele modo… Confundes-me… Porque se aquela atitude não foi correcta, a do momento seguinte foi inesperada, surpreendente, e só serviu para me baralhar completamente os sentidos…
Talvez exista uma próxima vez… Nem sei… Talvez fosse melhor se não existisse… Talvez fosse mesmo melhor que ontem tivesse sido a última vez… Porque mais vezes como a de ontem serão cada vez menos suportáveis… E qualquer dia quem não vai suportar olhar-te nos olhos serei eu…
Só consigo ter-te raiva neste momento… Só consigo ter vontade de gritar ao mundo tudo isto que reprimo, porque esta raiva só me faz mal…
Sinto a alma a gelar e o coração a endurecer…
Parabéns!
Estás a conseguir fazer-me ficar como tu…
E não tinhas esse direito…

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