domingo, junho 20, 2004
Do outro lado do Rio
O rio está lindo... Ao longe vejo Lisboa... A cidade parece tão calma vista do lado de cá... Está iluminada, calma e serena... Dorme... Mas não é de admirar... A noite vai alta e daqui a pouco o sol começa a querer nascer...
As pessoas dançam, saltam, riem... Enfim, divertem-se... Ou fingem divertir-se para esquecer... Vou dançando... Vou saltando... Vou rindo... Vou olhando o Tejo... Vou pensando, sem pensar, naquilo que não devo... Vou conseguindo a cada momento, a cada novo olhar sobre o rio, convencer-me que já comecei a esquecer... Já deixei de tentar convencer os outros... Percebi que tenho de me convencer a mim mesma, para conseguir transformar este desejo de esquecer numa realidade sólida e inabalável... Para que da próxima vez consiga olhar-te nos olhos sem medo de me prender, e perder, neles...
O Rio está lindo... Do outro lado Lisboa dorme... E eu aqui, deste lado do Tejo, contemplo a cidade que viu nascer o que agora decidi terminar...
Lisboa dorme... E eu acredito em mim...
As pessoas dançam, saltam, riem... Enfim, divertem-se... Ou fingem divertir-se para esquecer... Vou dançando... Vou saltando... Vou rindo... Vou olhando o Tejo... Vou pensando, sem pensar, naquilo que não devo... Vou conseguindo a cada momento, a cada novo olhar sobre o rio, convencer-me que já comecei a esquecer... Já deixei de tentar convencer os outros... Percebi que tenho de me convencer a mim mesma, para conseguir transformar este desejo de esquecer numa realidade sólida e inabalável... Para que da próxima vez consiga olhar-te nos olhos sem medo de me prender, e perder, neles...
O Rio está lindo... Do outro lado Lisboa dorme... E eu aqui, deste lado do Tejo, contemplo a cidade que viu nascer o que agora decidi terminar...
Lisboa dorme... E eu acredito em mim...
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