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segunda-feira, março 01, 2004

O meu grilo falante... 

Olhaste para mim com o ar mais incrédulo do mundo... Como se eu estivesse doida... Precisava de um conselho, de uma palavra amiga... E, de repente, foi contigo que quis falar...
Perguntaste-me quem era ele... Para ti sempre fui muito óbvia... Sempre me olhaste para a alma como se ela fosse um livro aberto... Disseste que eu devia esquecer... Que eu me ia magoar...
Eu sei... Eu sei muito bem que tens razão... Mas estou muito confusa... Os pensamentos voam na minha cabeça com a desordem de um quarto de brinquedos... Não te disse isto... Também não te disse que não fiz nada para evitar que isto acontecesse... Deixei que as coisas acontecessem... Mas se pensar bem nada aconteceu... Apenas estou confusa...
Deste-me um abraço e pediste-me juizo... Descansa... Eu vou portar-me bem... Muito bem... Nem podia ser de outra maneira... No fundo sempre me portei bem... Talvez até bem de mais...
Só espero ter-te ali quando perceber o que realmente quero... Quando descobrir o lugar de cada um dos meus desordenados pensamentos... Quando precisar de um refúgio, de um abraço, de alguém a pedir-me juizo para não fazer asneiras...
Gosto muito de ti! És um menino grande com ar de homem...

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