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sexta-feira, agosto 20, 2004

Gente perdida 

"Eu fui devagarinho
Com medo de falhar
Não fosse esse o caminho certo
Para te encontrar
Fui descobrindo devagar
Cada sorriso teu
Fui aprendendo a procurar
Por entre sonhos meus

Eu fui assim chegando
Sem entender porquê
Já foram tantas vezes tantas
Assim como esta vez
Mas é mais fundo o teu olhar
Mais do que eu sei dizer
É um abrigo pra voltar
Ou um mar para me perder

Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
A gente finge
Mas sabe o que não é verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta

Eu fui entrando pouco a pouco
Abri a porta e vi
Que havia lume aceso
E um lugar pra mim
Quase me assusta descobrir
Que foi este sabor
Que a vida inteira procurei
Entre a paixão e a dor

Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
Gente perdida
Balança entre o sonho e a verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta

Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
Gente perdida
Balança entre o sonho e a verdade
Foge ao vazio
Enquanto bebe, dança e ri
Eu trago-te comigo
E guardo este abraço só para ti"


Mais uma vez Mafalda Veiga... Mais uma vez uma música que reflecte os sentimentos que não puderam ser vividos... "Eu trago-te comigo/ E sinto tanto, tanto a tua falta."... A saudade existe... Não a posso negar... Quando digo que não queria ser vista contigo espero que entendas... As circunstâncias do nosso "encontro na vida" foram as mais adversas possíveis... Não sei porque senti tudo aquilo... Mas encantei-me... E o resto é o que se vê... Este nada em que cairam os sentimentos que me prenderam em ti... Este medo do reencontro que eu julgava inevitável, mas que já não sei se o é, ou não... Este receio de não saber como agir... Este medo de fugir para evitar que os nossos olhos se voltem a cruzar... Guardo na caixinha dos sentidos cada lugar teu que partilhaste comigo...
Sinto a tua falta... Mas tenho consciência que estou melhor sem ti... Sim, tinha medo do que os outros pudessem pensar... Mas apenas porque tinhamos os dois muito a perder... Ergui barreiras... E quando as quis destruir não fui capaz... E tu deixaste de fazer parte da minha vida... E eu fiquei perdida... Mas agora já me encontrei... Estava dentro de mim... Fechada na concha por trás da cortina de fumo... Escondida nas muralhas que são o meu abrigo, o meu refúgio... Agora estou a sair... Quero ver o Sol outra vez sorrir para mim...
Mas continuo a sentir a tua falta...

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