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quarta-feira, agosto 18, 2004

Vai-te embora... 

“A minha alma está tranquila e clara como a montanha pela manhã. Mas eles consideram-me um homem frio, alguém que zomba de coisas terríveis.”
“Assim falou Zaratustra”, Nietzsche


“Não sei que mais te hei-de dizer… Tal como a alma de Zaratustra também a minha está tranquila e clara… E, no entanto, acusas-me de ser fria e insensível… De já não ser a menina meiga e doce por quem te apaixonaste… Mas estás enganado… Sou tal como era quando nos conhecemos… Mas talvez nunca me tenhas visto como realmente sou… Sempre pensei muito bem antes de agir… Sempre escolhi a razão ao coração… Mas não é por isso que sou fria ou insensível… Apenas me protejo do que não posso controlar… E sabes bem disso… Mas é mais fácil acusar-me de não ter sentimentos do que aceitar o que sinto (ou não sinto) por ti… Gosto de ti… Mas mais não te posso dar, porque não tenho…
Sei que tudo o que te disser cairá no vazio, porque as minhas palavras já não fazem qualquer sentido nos teus ouvidos… As minhas palavras estão tão desprovidas de sentido como tu estiveste durante todo este tempo na minha vida…
Fico triste por perceber a pessoa fantástica que és, e por sentir que não te soube dar o que, em silêncio sempre me pediste… Sinto-me cruel por te fazer sofrer desta maneira… Mas não há outro modo de terminar isto… Vai-te embora… Não quero ver-te continuar a sofrer…”

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