sexta-feira, março 18, 2005
Tive-te perto durante tanto tempo que acho que nunca te dei o devido valor… Sabia-te aí… Certo e incondicional… E hoje percebo que na vida nada é assim… E tenho medo que um dia deixes de estar aí para mim… Sinto muito a tua falta… Das tuas palavras, dos teus mimos…
Não estás bem… Pareces um menino pequenino… E percebo nas tuas palavras a mágoa por as coisas não estarem a correr bem… E eu não posso estar contigo… E fico triste… Porque sei que estás triste… Estás longe… Na cidade que nos viu crescer e que eu escolhi deixar… Queria poder abraçar-te e dizer-te que vai correr tudo bem… Queria dar-te os mimos de que precisas neste momento, mas a distância é a inimiga implacável que não me deixa estar aí…
Digo-te muitas vezes que sinto a tua falta… E hoje apenas te disse “ se ao menos pudesse estar contigo”! Não podia dizer mais nada… Não fui capaz… Mas a tua resposta, como sempre, foi a única possível… “Era óptimo, mas vamos com calma!”… Ponderado como sempre… Mas a verdade é que hoje queria mesmo muito estar aí contigo… E poder fazer-te esquecer tudo aquilo que te atormenta… Mas não posso…
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