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sexta-feira, junho 17, 2005

Recordar ao som d'O Homem do Leme... 

Quantas vezes cantámos esta música??? Já nem sei, perdi-lhes a conta… O grupinho do costume que se reunia no bar da escola, nas bancadas ou no Energia… O Miguel levava a guitarra e fazíamos as nossas festas… Esta música não podia, de todo, faltar… Esta e a “More than Words”… As nossas músicas… Que saudades tenho eu daqueles tempos… Já estão tão longe… Fazem parte do passado… Mas tenho sempre as memórias para recordar… Fecho os olhos e vejo o filme daqueles dois anos fabulosos que passamos todos juntos… Depois tudo mudou… A vida deu uma reviravolta daquelas… Houve alguém que colocou outros valores acima da amizade e se afastou… A Juca ficou grávida… E eu decidi vir embora…
Quando voltei ao Porto, há pouco tempo, a Mana perguntou-me se eu lá ia… Não fui capaz… Passei mesmo à porta mas não entrei… Aquele lugar trás muito boas, mas também muito más, recordações… E como diz o Rui Veloso “Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz”… E eu não voltei… Um dia, quando for grande, volto lá e procuro aquilo de que fugi…
Agora faço apenas aquilo que posso, que é deixar-vos aqui a música para que ouçam, e a letra para que leiam… Espero que gostem…

O Homem do Leme

“Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.

E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...

No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.

E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...

No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...”
(Tim/Xutos e Pontapés)

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