terça-feira, outubro 11, 2005
Vai!
Tentaste apanhar-me por dentro outra vez. Prendeste os teus olhos nos meus e quase me deixei ir. Tive o discernimento bastante para dizer não àquela estranha sensação que queria invadir-me. Desfiz de vez os nós que ainda podiam prender-me a ti.
Vai!
Deixa-me aqui, quieta no meu canto. Segue o teu caminho e deixa-me seguir o meu. Os teus olhos verdes não me enfeitiçam mais. Perderam a magia que me deixava presa e me fazia sonhar. Hoje são só uns olhos verdes, como tantos outros com que me cruzo sem dar conta.
Vai!
Segue o caminho que escolheste e não voltes a olhar para trás. Não olhes mais para os meus olhos.
Vai!
E fecha a porta quando saíres. Não gosto de correntes de ar. E a única coisa que me trouxeste nos últimos tempos foram correntes de ar que me desarrumaram as ideias e os sentimentos.
Vai!
Deixa-me ser eu outra vez!
Vai!
E deixa-me perceber se ainda sou capaz de sentir!
Vai!
E sê feliz! Porque saber-te feliz vai dar-me esperança de também o ser um dia!
Vai!
Adeus!
Vai!
Deixa-me aqui, quieta no meu canto. Segue o teu caminho e deixa-me seguir o meu. Os teus olhos verdes não me enfeitiçam mais. Perderam a magia que me deixava presa e me fazia sonhar. Hoje são só uns olhos verdes, como tantos outros com que me cruzo sem dar conta.
Vai!
Segue o caminho que escolheste e não voltes a olhar para trás. Não olhes mais para os meus olhos.
Vai!
E fecha a porta quando saíres. Não gosto de correntes de ar. E a única coisa que me trouxeste nos últimos tempos foram correntes de ar que me desarrumaram as ideias e os sentimentos.
Vai!
Deixa-me ser eu outra vez!
Vai!
E deixa-me perceber se ainda sou capaz de sentir!
Vai!
E sê feliz! Porque saber-te feliz vai dar-me esperança de também o ser um dia!
Vai!
Adeus!
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