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sexta-feira, fevereiro 17, 2006


A Mãe conta que quando eu nasci tu dizias que a menina era tua. Conta também que quando foste ver-me à maternidade segurei o teu dedo com força (é o que a Mãe diz que tu disseste). É mais do que óbvio que não nos recordamos desta situação. Mas certo é que aquela foi apenas a primeira de vez em que segurei a tua mão. Muitas foram as vezes que tropecei e que apenas não caí porque a tua mão me amparava.
Muitas foram as vezes que me reensinaste a andar quando eu sentia que não era capaz de dar mais um passo. Lutaste como ninguém para sermos o que somos uma para a outra. As distâncias e as diferenças entre nós uniram-nos mais do que se poderia pensar. Quantas vezes ouvi da boca dos outros “Elas são tão diferentes! Nem parecem irmãs!”. É verdade! Somos muito diferentes. E nem sequer me refiro às diferenças fisionómicas. Falo das outras, daquelas que transparecem na nossa maneira de agir e reagir perante a vida. Das diferenças que levariam muitos a pensar que não nos daríamos bem. Tolos os que pensam assim!
Mais do que irmãs somos amigas! Quando me perguntam não hesito em responder “Sim, a minha irmã é a minha melhor amiga!”. E é das poucas certezas que tenho! Jamais alguém será capaz de substituir-te.
Hoje sou eu quem te estende a mão para que tenhas a certeza de que não te deixarei cair! Vamos em frente juntas e de mãos dadas, como viemos até aqui. Porque juntas seremos capazes de enfrentar tudo o que não vier por bem!!!

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