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quinta-feira, março 02, 2006

Depois de muito reflectir percebi que apesar de não ter certezas quanto ao que quero, sobre o que não quero tenho certezas absolutas. E o que eu não quero é a tua presença de novo na minha vida! Não te quero de novo aqui a desarrumar-me a mente e o espírito. A encher-me o coração de ilusões. A ir embora no momento seguinte sem sequer dizer adeus. Não te quero de novo aqui. Fica onde estás. Deixa trancada a porta que fechaste quando foste embora da última vez. Fica desse lado, dá meia volta e vai-te embora. Deixa-me aqui, na paz que conquistei depois do furacão que foste na minha vida! Não vou viver tudo outra vez. Já vi este filme e não o quero rever. Há coisas que acontecem num determinado momento, mas que não podem ser repetidas sob pena de se corromperem a si mesmas. Não quero que a tua imagem se corrompa perante mim. Apenas não te quero mais na minha vida.
Vai, de vez! E não olhes para trás! A porta está fechada e não mais se abrirá para ti!

“Quebramos os dois”

“Era eu a convencer-te que gostas de mim
e tu a convenceres-te que não é bem assim...
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
e tu a argumentares os teus inevitáveis

Eras tu a dançares em pleno dia
e eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
e eu a esconder-me do que não se dizia

... afinal quebramos os dois...

Desviando os olhos por sentir a verdade
juravas a certeza da mentira
mas sem queimar demais
sem querer extinguir o que já se sabia

Eu fugia do toque como do cheiro
por saber que era o fim da roupa vestida
que inventara no meio do escuro onde estava
por ver o desespero na cor que trazias...

... afinal quebramos os dois...

Era eu a despir-te do que era pequeno
e tu a puxares-me para um lado mais perto
onde se contam histórias que nos atam
ao silêncio dos lábios que nos mata...!

Eras tu a ficar por não saberes partir...
e eu a rezar para que desaparecesses...
Era eu a rezar para que ficasses...
e tu a ficares enquanto saías.

... não nos tocamos enquanto saías.
não nos tocamos enquanto saímos.
não nos tocamos e vamos fugindo
porque quebramos como crianças

...afinal quebramos os dois...

...e é quase pecado o que se deixa...
...quase pecado o que se ignora...”
(Toranja)

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