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segunda-feira, junho 27, 2005

"Andamos a fazer História com as histórias destas estórias…"

Li as tuas palavras e entendi… Só podia entender… Afinal, no que respeita a afectos, falamos a mesma linguagem… Pintamos os nossos sentimentos com as cores do arco-íris… Dizes que te leio a alma, mas sinto que quem me lê és tu… Não são raras as vezes que me revejo no que escreves… Porque o fazes com o coração… Porque a pureza de sentimentos rege as tuas palavras… Porque ambas acreditamos e sentimos a magia dos afectos… Aquela que nos faz sentir que um dia vamos ser muito felizes e que, tal como dizes, o que tiver de ser nosso às nossas mãos virá parar… Sim, porque acredito em destino, e sei que tu também… Acredito que nada acontece por mero acaso, e tudo tem uma razão de ser… Acredito que as pessoas entram na nossa vida por algum motivo e que, por isso mesmo, são aquelas, e não outras, que passam a fazer parte do nosso mundo… Acredito que não escolhemos as pessoas de quem de quem gostamos, mas que escolhemos viver, ou não, esses sentimentos, afirmando, por vezes, que existem outros por outras pessoas… E que aquilo que sentimos faz de nós aquilo que somos… Talvez haja algumas destas coisas em que acredito e tu não, mas sei que entendes o porquê de eu pensar e sentir assim…
Um dia disseste-me que “as pessoas não saem da nossa vida, apenas mudam de lugar” e eu quis muito acreditar… Foi difícil, sabes disso, mas com o passar do tempo fui descobrindo as verdades escondidas nessa tua verdade… E percebi que tinhas razão,,, Como disse Lavoisier “nada se perde, tudo se transforma”, e naquele caso não foi diferente… Acabei por chegar à conclusão que as pessoas só deixam de fazer parte de nós quando desistimos delas e as colocamos, definitivamente, do lado de fora, fechando em seguida a porta e não deixando qualquer hipótese de retorno… É triste, eu sei, mas é verdade…
Vamos escrevendo as nossas estórias com um pouco da nossa história… O que escrevemos tem traços de realidade e de ficção… Muito poucos são os que os sabem distinguir… Mas sei que olhas para as minhas palavras e os identificas na perfeição… Nas nossas estórias há, por vezes, finais felizes, nos quais o “foram felizes para sempre” tem lugar… Mas na vida real as coisas são diferentes… E ambas acreditamos no “foram felizes enquanto durou”…
Enquanto escrevo lembro-me das nossas conversas…
Tenho saudades tuas Miúda…
Beijo grande,
Ana

Como o prometido é devido e como gosto de cumprir sempre a minha palavra, retirei o post aqui deixado ontem e que falava de um problema que tive com a autora deste blog. A situação foi esclarecida. Posto isto não vejo necessidade de deixar aqui o "AVISO" de ontem.
Beijinhos e o meu mais sincero muito obrigada a todos os que me apoiaram aqui e fora daqui.

quinta-feira, junho 23, 2005

Porque não só as mulheres sofrem por amor, esta história é especialmente dedicada a todos os homens que sabem amar...


"Pergunto-me muitas vezes como seriam as coisas hoje, se eu não tivesse sido cobarde ao ponto de te dar força para ficares com outro, em vez de te confessar aquilo que sentia por ti… Sempre fomos amigos… E a nossa amizade era a base de tudo… Choramos tantas vezes no ombro um do outro as tristezas… Rimos juntos das alegrias com que a vida nos presenteava… Fomos a força um do outro nas desilusões amorosas que tivemos… Eu estava ali para ti, e tu para mim… Sabias perfeitamente bem que me ias encontrar sempre no lugar onde me havias deixado, no nosso pequeno mundo onde a amizade era rainha… E eu sabia bem que também lá estarias à minha espera… Sempre assim tinha sido, e ainda continua a ser…
Cada vez que me lembro do fim de semana em que te “perdi” penso que não terei forças para te encarar da próxima vez… Já tínhamos combinado aquele fim de semana há tanto tempo… Fim de semana prolongado… Feriado na 5ª e ponte na 6ª… Perfeito… Iam ser quatro dias entre amigos, mas os outros não importavam… Tinha decidido falar contigo naquele fim de semana… Ia abrir-te o coração, dizer-te que me tinha apaixonado por ti e que queria que fossemos mais que amigos… Mas aquele maldito cliente tinha de se lembrar de marcar uma reunião inadiável para 6ª, e acabei por ter de ficar em Lisboa… E tu seguiste rumo a Albufeira com o resto do pessoal… Ainda tentei ir ter convosco na 6ª à noite, mas estava cansado demais para aguentar tantas horas a conduzir e acabei mesmo por ficar por cá…
Quando voltaste no domingo e me ligaste a pedir que almoçasse contigo no dia seguinte, notei algo diferente na tua voz, mas apenas percebi que algo realmente tinha mudado quando te vi entrar no restaurante à hora marcada… Vinhas com um sorriso luminoso desenhado nos lábios… Tremi… Conhecia tão bem aquele sorriso… Estavas apaixonada… Não precisaste de o dizer, percebi-o logo… Emanavas aquela paixão pelos poros… Limitei-me a perguntar-te quem era e como tudo se tinha passado… “Conheces-me tão bem!”, disseste tu… Depois lá me contaste que já se conheciam há algum tempo, mas nunca tinham falado muito… Ele era amigo do Ricardo e tinha ido convosco no fim de semana… No fundo não estranhei… Sempre foste muito emocional e sempre adoraste estar apaixonada… E geralmente apaixonavas-te mais rápido do que os outros… Por isso não te disse aquilo que qualquer outra pessoa te diria, nem te perguntei se não estarias a ir depressa demais… Tu eras mesmo assim… Ouvi-te falar dele com um sorriso nos lábios, mas por dentro o meu coração chorava… Era de mim que devias estar a falar daquela maneira, e não dele… Apesar da imensa vontade que tinha de te dizer isso mesmo, não o fiz… Estavas feliz e eu queria que continuasses assim… Dei-te toda a força de que precisavas para seguir em frente… Só eu sei o que me custou ver-te ir embora no fim do almoço e perceber que, mais tarde, irias para os braços dele…
Da primeira vez que tiveste uma discussão com ele vieste chorar nos meus braços, e as lágrimas que te caíam eram como punhais que alguém me cravava no peito… Chorei contigo… Não estranhaste… Nunca fui suficientemente forte para te ver chorar e não chorar contigo… Mas daquela vez eram lágrimas diferentes… A amizade que me unia a ti tinha sido transformada em algo ainda mais profundo e intenso… Num amor que eu tinha de guardar só para mim… A custo pedi-te que lhe desses uma oportunidade de se explicar, porque sabia que era isso que esperavas ouvir de mim… E eu sabia que não podia ser egoísta ao ponto de te dizer que o esquecesses, só porque te amava… Queria, acima de tudo, ver-te feliz e sabia que naquele momento a tua felicidade estava ao lado dele, apesar de tudo… E lá foste mais uma vez para os braços dele com a minha “bênção”…
Hoje vejo-te aí, linda como só tu sabes ser, vestida da maneira que sempre sonhaste para dar um dos passos mais importantes da tua vida… Pediste-me que fosse teu Padrinho, e que te levasse ao altar, já que o teu Pai não o poderia fazer de canadianas por causa da perna que havia partido uma semana antes… E eu, como não poderia deixar de ser, aceitei… Afinal sou o teu melhor amigo, e não poderia dizer-te que não… Vou levar-te ao altar e entregar-te a outro para te tornares dele para sempre, quando o que mais desejava era que alguém te entregasse a mim para sermos um do outro por toda a eternidade… Mas sei que não é possível… Por isso a minha prova de amor será conduzir-te ao altar e desejar, do fundo do coração, que sejas feliz…"

terça-feira, junho 21, 2005

"Corações Periféricos" 

Esta música é lindíssima... Rui Veloso... Não é preciso dizer mais nada, pois não??? Espero que gostem...

"Na cidade dormitório
Onde o sol se põe cinzento
E o bel-canto da cigarra
Jaz mudo sob o cinzento

Quando a noite cai sombria
Com seus ténues lampadários
Luzindo na simetria
Dos novos bairros operários

O meu coração vadia como um lobo solitário
Na tristeza de um subúrbio

Pinto apelos em murais
Esfumo a noite em olheiras
Deslizo na hora do lobo
Sigo o rasto das padeiras

Afio as minhas armas brancas
Nas esquinas de metal
Cravo-as bem fundo nas ancas
Da cintura industrial

O meu coração vadia como um lobo solitário
Na tristeza de um subúrbio

Silva a hora do comboio
Treme na erva o orvalho
Corações da outra banda
Apressam-se para o trabalho

Com olhos mal acordados
Brilho vestido ao contrário
Como peixes alucinados
Às voltas no seu aquário

O meu coração vadia como um lobo solitário
Na tristeza de um subúrbio"

(Carlos Tê / Rui Veloso)

domingo, junho 19, 2005

Ambos sabemos... 

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Senti as lágrimas nascerem nos meus olhos… Resisti e não deixei que se libertassem da sua prisão… Sequei-as mesmo antes de as derramar… Foi uma fracção de segundo… Um pouco mais e elas tinham conseguido percorrer livremente o meu rosto… Mas consegui evitar…
Pensei muito… Dei voltas na cama e, no fundo, sei que percebi logo que não podia colocar em causa o que sentias, como tinha feito… No momento em que tudo aconteceu não pensei… Retraí-me e quase me fechei em mim novamente… Não o fiz… Magoou-me e amedrontou-me… Ainda assim, não o fiz…
A lembrança das coisas boas que temos partilhado trouxe de novo a lucidez à minha mente… E a vontade de te abraçar foi imensa… Fechei os olhos e senti-te junto a mim… Como se os teus braços me envolvessem e me dissesses baixinho ao ouvido “Pronto, já passou!”, como se eu fosse uma menina pequenina, como fazes sempre que me sinto menos bem… Cerrei ainda mais os olhos e desejei que a tua presença, naquele momento, fosse real… Não era… Mas continuei a querer-te ali, e aqui agora… Percebi que não posso por em causa o que sentimos… Porque não é justo connosco… Sei o que sentes… Mostras-mo sempre que podes… Mostras-me nos pequenos gestos, num toque, num abraço, num beijo… Enfim, das mais variadas formas… E sinto que o que me mostras é real… Tentei fugir e sabes disso… Não fui capaz… E hoje já nem tentar quero… Só quero viver isto que é tão nosso e desfrutar de cada instante que passamos juntos… Porque sei o que sinto e sei que também sabes…

sexta-feira, junho 17, 2005

Recordar ao som d'O Homem do Leme... 

Quantas vezes cantámos esta música??? Já nem sei, perdi-lhes a conta… O grupinho do costume que se reunia no bar da escola, nas bancadas ou no Energia… O Miguel levava a guitarra e fazíamos as nossas festas… Esta música não podia, de todo, faltar… Esta e a “More than Words”… As nossas músicas… Que saudades tenho eu daqueles tempos… Já estão tão longe… Fazem parte do passado… Mas tenho sempre as memórias para recordar… Fecho os olhos e vejo o filme daqueles dois anos fabulosos que passamos todos juntos… Depois tudo mudou… A vida deu uma reviravolta daquelas… Houve alguém que colocou outros valores acima da amizade e se afastou… A Juca ficou grávida… E eu decidi vir embora…
Quando voltei ao Porto, há pouco tempo, a Mana perguntou-me se eu lá ia… Não fui capaz… Passei mesmo à porta mas não entrei… Aquele lugar trás muito boas, mas também muito más, recordações… E como diz o Rui Veloso “Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz”… E eu não voltei… Um dia, quando for grande, volto lá e procuro aquilo de que fugi…
Agora faço apenas aquilo que posso, que é deixar-vos aqui a música para que ouçam, e a letra para que leiam… Espero que gostem…

O Homem do Leme

“Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.

E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...

No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.

E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...

No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...”
(Tim/Xutos e Pontapés)

segunda-feira, junho 13, 2005

"Adeus"... 

Acredito que as palavras só se gastam quando sentimos que já não vale mesmo a pena… Porque as palavras têm o poder de perpetuar em nós as pessoas… E este Senhor, que hoje disse adeus ao mundo, ficará perpetuado em mim através dos seus poemas, especialmente pelo “Adeus”… Descobri este poema quando tinha 17 anos… Foi amor ao primeiro verso… Li-o e reli-o vezes sem conta… Tornou-se no meu poema preferido… Meu e da Lipa… Ainda hoje o “Adeus” é o nosso poema… Mais um elo da nossa amizade… Uma daquelas que nem o tempo nem a distância têm o poder de minar…
Hoje as letras ficaram mais pobres… A Poesia ficou mais pobre… O mundo ficou mais pobre… Eugénio de Andrade, ou José Fontinhas, como preferirem, era um poeta de alma e coração… Brincava com as palavras e dava-lhes emoção, fazia-as transpirar sentimentos… E não raras foram as vezes em que me senti profundamente tocada pelas palavras deste Senhor… A Concha costuma dizer que “Doutores há muitos, Senhores é que há poucos”… Este foi, sem dúvida alguma, e será sempre, um Senhor…
Neste dia em que me comovo com esta perda de “uma presença que não se apaga”, nas palavras de Agustina Bessa Luís, partilho convosco o “meu” poema… Espero que gostem…

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"Adeus"

"Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus."

(Eugénio de Andrade)


sábado, junho 11, 2005

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Eu tinha medo… Muito medo… Sabias disso… Pediste-me que não tivesse medo… Confiei em ti… Não queria magoar-me de novo… Disseste que não o farias… Acreditei… Mas ontem isso mudou… E os meus medos voltaram todos de uma só vez… Preciso de voltar a acreditar que vale a pena… Eu quero muito voltar a sentir que valemos mesmo a pena, como já senti, como me fizeste sentir… Será que és capaz de me fazer voltar a acreditar??? Espero que sim… Mas tenho medo… É como diz a música de fundo: "Somewhere inside me is where i'll find me safe"... Não deixes que seja só aí...

Parabéns!!! ;-) 

O Metro Que Não Passou completa hoje um ano de existência… Parabéns ao Culpado in Contrahendo e à Probatio Diabólica… Um grande beijo para os dois…

quinta-feira, junho 09, 2005

Depois de mais uma noite de insónia, o dia que se avizinhava não augurava nada de muito bom… A chamada para o exame decorreu de forma célere e sem grandes atrapalhações… O facto de não nos ordenarem como se fossemos meninos da primária agradou-me… A verdade é que cabem numa mão os exames que fiz naquela faculdade e nos quais não tive de seguir aquela ordem ridícula que os mais espertos arranjam sempre forma de ludibriar… Depois de desconfortavelmente sentada naquele anfiteatro cheio de gente e abafado, o assistente deu-nos a boa nova: ainda íamos ter de esperar que chegasse o outro assistente, porque era ele quem tinha os exames… Cerrei os dentes… Tive vontade de guardar a minha boa educação no bolso e perguntar àquele senhor se estava a gozar com a nossa cara… Não perguntei, como é óbvio, mas a resposta não se fez esperar… Os exames chegaram quase 30 minutos depois da hora marcada para o inicio do exame… Um suspiro de alívio… Dali a mais ou menos três horas a tortura terminava, e com um pouco de sorte com a cadeira feita… Qual quê??? Depois de ver o exame todas as esperanças caíram por terra… Oral, here I go… Que raiva… Mas o dia para esquecer não ficou por aqui… Era bom demais se assim fosse… Mas não… Este maldito calor fez das suas… E não me livrei de uma má disposição… Para terminar, só mesmo chegar a casa e perceber que tinha deixado a mala no carro… Ou seja, ter de voltar ao carro para a ir buscar, e descer, para depois subir, três andares… Um dia em grande, não acham??? Foi mesmo um dia para esquecer…

terça-feira, junho 07, 2005

"Sweetest Goodbye" 

Gosto desta música... Porquê??? Porque gosto da voz do Adam Levine... Porque gosto na melodia... Porque sim... Espero que gostem... Beijinhos

"Where you are seems to be
As far as an eternity
Outstretched arms open hearts
And if it never ends then when do we start?
I'll never leave you behind
Or treat you unkind
I know you understand
And with a tear in my eye
Give me the sweetest goodbye
That I ever did receive

Pushing forward and arching back
Bring me closer to heart attack
Say goodbye and just fly away
When you comeback
I have some things to say

How does it feel to know you never have to be alone
When you get home
There must be someplace here that only you and I could go
So I can show you how I
Dream away everyday
Try so hard to disregard
The rhythm of the rain that drops
And coincides with the beating of my heart

I'll never leave you behind
Or treat you unkind
I know you understand
And with a tear in my eye
Give me the sweetest goodbye
That I ever did receive

Pushing forward and arching back
Bring me closer to heart attack
Say goodbye and just fly away
When you comeback
I have some things to say

How does it feel to know you never have to be alone
When you get home
There must be someplace here that only you and I could go
So I can show you how I feel"

(Maroon 5)

sábado, junho 04, 2005

Sem saber bem porquê,
Insisti na verdade!
Não podia deixar de saber
Como havia chegado até ali!
Entrei num caminho sombrio
Rodeada de gente estranha,
Insensível e distante.
Desisti a meio da jornada!
A verdade era cruel demais!
Deixei de buscar as verdades escondidas
E passei a procurar apenas a sinceridade!

quinta-feira, junho 02, 2005

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E de um momento para o outro tudo se tornou claro… O que eu não queria ver desvendou-se aos meus olhos de uma forma inusitada… Foi como se uma luz se tivesse acendido e me tivesse feito ver aquilo que só conseguia olhar… Já há algum tempo que sentia que aquilo era mesmo assim… Mas não queria admitir… Não queria assumir aquela desilusão… Desta vez desiludi-me comigo mesma… Desta vez fiquei triste e arreliada comigo por ter-me recusado a ver, por ter tentado sempre mascarar a realidade com uma forma menos má… Acreditei… Investi numa coisa que para mim tinha muito valor… Fiquei triste por perceber que era eu a única a dar-lhe valor… E no fim apenas isto… Nada…
E hoje, depois de reflectir sobre o assunto, percebi que não vale a pena… Pousei as cartas na mesa e abandonei o jogo… Foi uma desistência consciente e ponderada… Foi a única saída possível… Porque há coisas que temos de sentir que valem, realmente, a pena, e eu deixei de sentir… Tenho pena, mas é verdade… Tudo o resto fica lá atrás… Porque o tempo vai encarregar-se, mais uma vez, de colocar as coisas no seu devido lugar… Para que este nada desapareça…
Estou a começar a aprender… Só tenho pena que seja desta maneira…

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